domingo, 19 de fevereiro de 2017

O PERFUME DO AMOR É O SERVIÇO


Do Amor o nosso coração é abrigo
E este amor nos põe em movimento
Ele nos conhece antes de sermos gerados
E nos consagrou antes do nascimento

O Amor não nos deixa estático
Por isso, nos leva a servir
E de forma tão simples e bela
De nós mesmos nos faz sair

Sair sempre com a alegria
De quem por este Amor é amado
Esvazia-se e logo se inclina
Ao irmão que está necessitado

Assim com  o perfume das flores
Estão a perfumar os jardins
Aquele que é transporte do Amor
Tem o suave aroma dos jasmins.

 Mazé - CDMD

Paróquia de São Sebastião realiza Assembleia Paroquial


A Paróquia de São Sebastião realizou no último sábado (18) sua Assembleia Paroquial, com representantes de todos os grupos, movimentos, pastorais e setores. O evento aconteceu no Salão João Paulo II durante todo o dia. Na ocasião tivemos a apresentação sobre juventude sentinelas com o jovem Natanael da cidade de Pirpirituba. Em seguida tivemos a exposição de Iara, graduada em Ecologia, que nos apresentou de forma clara e prazerosa o  tema da Campanha da Fraternidade 2017: Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema: “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15).

O encontro seguiu com a Avaliação do Ano 2016, na condução de Mazé Andrade, e a temática: Igreja, casa da Palavra e da catequese continuada. Após a exposição dos grupos sobre a avaliação, foi realizado a calendarização para o ano de 2017, seguindo o Plano Pastoral da Diocese de Guarabira.








domingo, 12 de fevereiro de 2017

Formação Litúrgica: As Partes da Missa


LITURGIA DA PALAVRA
A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada  Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis. Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua Palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silêncio e pelos cantos o povo se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na Oração Universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.
O silêncio
A liturgia da palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação; por isso deve ser de todo evitada qualquer pressa que impeça o recolhimento. Integram-na também breves momentos de silêncio, de acordo com a assembleia reunida, pelos quais, sob a ação do Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus e se prepara a resposta pela oração. Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia.
Leituras bíblicas
Mediante as leituras é preparada para os fiéis a mesa da Palavra de Deus e abrem-se para eles os tesouros da Bíblia. Por isso, é melhor conservar a disposição das leituras bíblicas pela qual se manifesta a unidade dos dois Testamentos e da História da Salvação; nem é permitido trocar as leituras e o salmo responsorial, constituídos da palavra de Deus, por outros textos não bíblicos.
Na celebração da Missa com povo, as leituras são sempre proferidas do ambão.
Por tradição, o ofício de proferir as leituras não é função presidencial, mas ministerial. As leituras, sejam pois proclamadas pelo leitor, o Evangelho seja anunciado pelo diácono ou, na sua ausência, por outro sacerdote. Na falta, porém, do diácono ou de outro sacerdote, o próprio sacerdote celebrante leia o Evangelho; igualmente, na falta de outro leitor idôneo, o sacerdote celebrante proferirá também as demais leituras.
Depois de cada leitura, quem a leu profere a aclamação; por sua resposta, o povo reunido presta honra à palavra de Deus, acolhida com fé e de ânimo agradecido.
A leitura do Evangelho constitui o ponto alto da liturgia da palavra. A própria Liturgia ensina que se lhe deve manifestar a maior veneração, uma vez que a cerca mais do que as outras, de honra especial, tanto por parte do ministro delegado para anunciá-la, que se prepara pela bênção ou oração; como por parte dos fiéis que pelas aclamações reconhecem e professam que o Cristo está presente e lhes fala, e que ouvem de pé a leitura; ou ainda pelos sinais de veneração prestados ao Evangeliário.
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
 Roma - 2002



sábado, 11 de fevereiro de 2017

Aos olhos da Fé


Muitas coisas acontecem de forma inexplicável e nem nos damos conta do por que tal coisa acontece. “Algo que só faz sentido se você puder ver uma imagem maior da realidade. Talvez seja aí que a fé se encaixe.”  Esse trecho de um relato do livro A Cabana de William P. Young, pode nos levar a refletir o tamanho do valor que damos a Fé.
Inquietante pensar como diante de dificuldades ou de momentos que parecem intermináveis possam se ter lapsos racionais que dirigem a mente e o coração a acreditar numa força suprema capaz de modificar ou mudar o pensamento, deixando-se guiar por uma força inexplicável que indica o caminho a seguir e o porto seguro a atracar.
Isso tudo é capaz de ser observado ou absorvido quando há um relacionamento, um processo de crescimento pessoal e espiritual que leva a compreensão dessa força como sendo um ser que permite uma liberdade que não oprime, não encarcera. Mas que “compreende [...] a liberdade (como) um processo de crescimento.” Isso só é capaz de ser enxergado quando se absorve que a “liberdade é um processo que acontece dentro de um relacionamento com Deus.”
Deus é a força, o ser supremo que alimenta a fé, que dá sustentação quando nos sentimos frágeis e incapazes de perceber Sua presença diante das pedras colocadas em nosso caminho e que tornam tudo escuro, sem luz. É esta força que expressa o amor que existe dentro de Deus e que Ele sente por cada um de nós. “Todo amor e relacionamento só são possíveis [...] porque já existem dentro de Mim, dentro do próprio Deus. O amor não é limitação. O amor é voo. Eu sou o amor.” Assim é Deus falando para nós em sua infinita bondade que só é capaz de ser vista, sentida, absorvida, quando somos capazes de ver pelos olhos da Fé. 
É preciso se deixar guiar pelo Amor de Deus alimentados pela Fé.
Aldaberon Vieira

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Quem me tocou?


No último dia 20 de janeiro encerrou-se as festividades alusivas ao padroeiro São Sebastião na Paróquia de Lagoa de Dentro. Foram dias intensos de oração, Adoração e revelação de Fé.
O novenário deste ano encerrou como show do Padre João Carlos, e em uma de suas canções intitulada “Quem me tocou?” faço aqui, um parênteses para parafraseando o padre expressar as impressões e expressões do povo fiel ao mártir São Sebastião. Foram dias intensos desde a alvorada do dia 11 de janeiro que acordara a cidade ao som dos fogos de artifícios anunciando que mais uma jornada de fé iniciava-se. Daí em diante, às manhãs tinham gosto de oração nas Santas Missas, às tardes os joelhos se dobravam em reverência à Glória, o respeito e a gratidão ao Deus uno que se revelava no Santíssimo Sacramento do Altar. Às Noites tinham uma vestimenta toda especial, a matriz abria suas portas para receber os fieis paroquianos e visitantes que vinha render graças a Deus por seu intercessor São Sebastião. Cada gesto, cada palavra, cada canto, cada doação era oferta era sinal de agradecimento a Deus por mais um ano de vida, mais um ano de fé, mais um ano que tinha gosto de nostalgia, de alegria, de reviver cenas da infância que se concretizam nos ensinamentos passados a cada novena quando a cidade se veste de vermelho para homenagear seu padroeiro. E renova sua fé ao pedir sua intercessão ao Pai para que nos anos vindouros possam está regozijantes, alimentando-se da fé herdada pelo mártir que nos livra da peste, da fome e da guerra.
         Assim, foi São Sebastião, que com suas ‘Palavras de Vida Eterna’ tocou a cada um dos fieis paroquianos de Lagoa de Dentro rendendo graças a Deus por mais uma festa em sua honra e solícito pede mais um ano para louvar ao Senhor por suas Graças.
São Sebastião, interceda a Deus por nós!
Aldaberon Vieira
Pascom


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A visita do Amor


Que mistério insondável, meu Senhor!
 A  nós pecadores,  vem sempre nos procurar
Tornando-se prisioneiro do nosso coração
A nossa alma com tua presença vem alegrar!

E porque somos templos do teu Espírito
Em nosso corpo podemos te glorificar
Seja na alegria, na saúde, ou mesmo na dor
Um canto novo com  a vida devemos cantar.

Não podemos jamais esquecer,
Pois tem  sede, o nosso Coração
É a criatura que clama para viver
Com seu criador a íntima comunhão.

Tu nos chama ao sacrifício espiritual,
O caminho do Calvário devemos percorrer
E Imprimir a tua imagem em nossa vida
E  como hóstias vivas, nos oferecer.

Como é e suave o perfume de Tua presença
Quando tua misericórdia vem nos encontrar!
E parecendo-se com um “mendigo” de amor
És Tu!  O próprio Amor  que vem nos visitar.
Mazé Andrade – CDMD
08/02/2017