domingo, 27 de dezembro de 2015

Paróquia de São Sebastião-LD realiza Assembleia e Eleição para Coordenação Paroquial


No dia 26 de dezembro a Paróquia de São Sebastião- Lagoa de Dentro realizou sua Assembleia Paroquial, com a presença de coordenadores de grupos, movimentos e pastorais de nossa igreja A assembleia teve inicio com a Santa Missa na matriz, onde o nosso Pároco, o Padre José André, em sua homilia nos falava da importância de sermos uma igreja em saída, servidora, samaritana, uma igreja que se encontra no meio do povo.
No Salão João Paulo II, deu-se continuidade com a palestra do Seminarista Adriano Brasil, que nos falou de forma clara  e objetiva sobre a necessidade de sermos uma igreja em estado permanente de missão, pois todo batizado é missionário e a missão deixa marcas em nossas vidas.
Tivemos em seguida a calendarização para o ano de 2016, projetando e nos organizando como paróquia de acordo com o que o rege o Plano Pastoral Diocesano, quadriênio 2016 a 2019, que para 2016 focará a igreja em estado de missão, anunciadora, em saída para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares.
A Paróquia de São Sebastião tem como Coordenadora atual, Poliana Vieira, eleita a três anos e que vem com muita dedicação desempenhando sua missão, com a graça de Deus, frente à coordenação de nossa paróquia. Os trabalhos da coordenação atual seguem até 31 de janeiro, tendo em vista que para o quadriênio 2016/2019 assumirão os coordenadores eleitos nesta assembleia.
À tarde seguiram-se com a eleição da nova coordenação paroquial, que foi realizada de forma democrática, elegendo-se Coordenadora e Vice, respectivamente, Ana Targino e Mazé Andrade, que irão conduzir os trabalhos pastorais da comunidade de São Sebastião pelos próximos quatro anos.  O Padre José André agradeceu a atuação de Poliana Vieira frente à coordenação nestes três anos e Parabenizou a nova dupla que conduzirá os trabalhos a partir de 2016.
Por fim, o Padre José André presenteou a todos os presentes com o Caderno de Oração Meu Encontro e confraternizaram-se esperando que 2016 seja um ano de paz, harmonia, muita missão evangelizadora, levando o evangelho de Jesus Cristo com uma igreja em saída.  














segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

‎INSTRUÇÃO SOBRE O MISSAL ROMANO



Quando ia celebrar com seus discípulos a ceia pascal, onde instituiu o sacrifício do seu Corpo e Sangue, o Cristo Senhor mandou preparar uma sala ampla e mobiliada (Lc 22,12). A Igreja sempre julgou dirigida a si esta ordem, estabelecendo como preparar as pessoas, os lugares, os ritos e os textos, para a celebração da Santíssima Eucaristia. Assim, as normas atuais, prescritas segundo determinação do Concílio Vaticano II, e o Novo Missal, que a partir de agora será usado na Igreja de Rito romano para a celebração da Missa, são provas da solicitude da Igreja, manifestando sua fé e amor imutáveis para com o supremo mistério eucarístico, e testemunhando uma contínua e ininterrupta tradição, ainda que algumas novidades sejam introduzidas.
Testemunho de fé inalterada
  A natureza sacrifical da Missa, que o Concílio de Trento solenemente afirmou, em concordância com a universal tradição da Igreja, foi de novo proclamada pelo Concílio Vaticano II, que proferiu sobre a Missa estas significativas palavras: "O nosso Salvador na última Ceia instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue para perpetuar o sacrifício da cruz através dos séculos até a sua volta, e para confiar à Igreja, sua esposa muito amada, o memorial de sua morte e ressurreição".
O que o Concílio ensinou com estas palavras encontra-se expresso nas fórmulas da Missa. Com efeito, a doutrina já expressa concisamente nesta frase de antigo Sacramentário, conhecido como Leoniano: "Todas as vezes que se celebra a memória deste sacrifício, renova-se a obra da nossa redenção", é desenvolvida clara e cuidadosamente nas orações eucarísticas; nestas preces, ao fazer a anamnese, dirigindo-se a Deus em nome de todo o povo, dá-lhe graças e oferece o sacrifício vivo e santo, ou seja, a oblação da Igreja e a vítima por cuja imolação Deus quis ser aplacado, e ora também para que o Corpo e Sangue de Cristo sejam um sacrifício agradável ao Pai e salutar para todo o mundo.
Assim, no novo Missal a regra da oração da Igreja corresponde à regra perene da fé, que nos ensina a identidade, exceto quanto ao modo de oferecer, entre o sacrifício da cruz e sua renovação sacramental na Missa, que o Cristo Senhor instituiu na última Ceia e mandou os Apóstolos fazerem em sua memória. Por conseguinte a Missa é simultaneamente sacrifício de louvor, de ação de graças, de propiciação e de satisfação.
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
 Roma - 2002



sábado, 12 de dezembro de 2015

Ano da Misericórdia!

   
    Somos chamados a viver de misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco”, o Papa Francisco convoca Ano Santo da Misericórdia. O chamado se deu durante a celebração das Primeiras Vésperas do Domingo da Misericórdia, o Papa Francisco convocou oficialmente o Jubileu extraordinário da Misericórdia, que terá início no dia 8 de dezembro de 2015 com a Festa da Imaculada Conceição. Na bula Misericordiae Vultus ("O rosto da misericórdia"), o Santo Padre explica por que decidiu proclamar este Ano Santo e indica os passos para vivê-lo com fruto.
   A data escolhida para iniciar o Jubileu, é significativa. Segundo Francisco, em primeiro lugar, aponta para a experiência de misericórdia vivida por Maria Santíssima. "Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que se tornasse a Mãe do Redentor do homem", afirmou o Papa. "Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa."
   O dia 8 de dezembro de 2015 foi escolhido pelo sucessor de Pedro por que marca também os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II. O Papa Francisco assinalou este evento como "uma nova etapa na evangelização de sempre".
   O Papa Francisco orienta que, no Ano Santo, se dê atenção especial ao sacramento da Confissão. "Ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia". A Igreja orienta, que pelos menos uma vez ao ano o fiel cristão procure um padre para fazer o Sacramento da Confissão!
  Assim, cada fiel é convidado a fazer um exame de consciência e vivenciar a Misericórdia, sobretudo no Ano Santo da Misericórdia.

Adaptado do site: padrepauloricardo.org.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Advento: tempo de preparação para um grande encontro


                 O advento é um tempo propício para olharmos para o nosso interior, e nos dispor a mergulhar na belíssima espiritualidade que a Igreja nos propõe. É preciso preparar nosso coração para realizar um grande e belíssimo encontro com o Príncipe da Paz! Jesus, o Filho Unigênito de Deus.
        A Igreja assume a missão de ser a “Voz que clama no deserto” (Lc 3,4), e convida a todos ao arrependimento. A nivelar os montes e retificar os caminhos tortuosos.   É o Cristo que chega para trilhar os caminhos do nosso coração. Quais são os montes que precisam ser nivelados em tua vida? Existem vales de ressentimentos na tua história que precisam ser aterrados? Há lembranças amargas que oprimem a tua alma?   O que precisa ser mudado em tua conduta?  Qual é a tua disposição de endireitar os caminhos do Senhor? 
         O ministério do profeta Isaías anunciou a atividade missionária e profética de João Batista, que com dedicação plena exortou o povo assumir a beleza de um batismo de arrependimento e conversão (Lc 3,4-18)  no intuito de bem acolher o Senhor que vem ao nosso encontro para nos salvar.
        Deus não nos abandona nunca. E o Amor só sabe amar.    Com João Batista que assume a força da profecia percorramos, pois, o deserto de nossa vida... Procuremos endireitar as estradas de nossa alma, e vamos felizes ao encontro do Amor.
Mazé Andrade– CDMD




domingo, 15 de novembro de 2015

O 15 de novembro e a religiosidade católica


A Proclamação do Brasil Colônia em República aconteceu no dia 15 de novembro de 1889, comemorando neste ano 126 anos. 
 Desde o período colonial, a Igreja Católica, enquanto instituição, encontrava-se submetida ao estado. Isso se manteve ainda após a independência que ocorreu no ano de 1822.
Os portugueses chegaram ao Brasil no século XVI. Eram um povo totalmente católico, religião predominante na Europa. Com a colonização, os índios e depois os negros africanos foram forçados a vivenciar a fé católica. Daí, o povo brasileiro, fruto de uma miscigenação tornou-se um povo essencialmente católico. Atualmente o catolicismo aparece liderando as 10 maiores religiões do Brasil, com totais 123.972.524 adeptos, correspondendo a 65% da população brasileira, segundo o Censo demográfico do IBGE de 2010.
“O significado da religião se resume ao conjunto de sistemas culturais e de crenças, com visões de mundo e símbolos estabelecidos e relacionados à espiritualidade, humanidade, e valores morais.” Assim, o catolicismo é uma característica marcante do nosso povo e constitui uma manifestação da cultura popular.
De fato, a monarquia tinha na religião católica uma grande aliada. O Brasil tornou-se República e a população brasileira continua cultivando o catolicismo, tornando o Brasil um dos países mais católico do mundo, fazendo, assim com que o brasileiros, neste 15 de novembro além comemorar o aniversário da Proclamação da República festeje, também, a fé católica vivenciada pelas(os) cristãs(os) brasileiras(os).

                                              Fonte:
http://top10mais.org/top-10-maiores-religioes-do-mundo

sábado, 7 de novembro de 2015

Formação Litúrgica – parte 4 :A Paz Constantiniana (ano de 313)




A atmosfera geral de alegria e liberdade trazida pela “Paz Constantiniana” com o edito de Milão (313), significa um desenvolvimento extraordinário para a Liturgia, iniciando rumos que, talvez, a Igreja primitiva não conseguisse imaginar ou mesmo desejar, tais como:
O lugar de culto deixa as “casas da comunidade” para se fixar nas construções basilicares, tendo ainda destaque os batistérios, as memórias dos mártires, e os cemitérios.
Embora as basílicas estejam em contraste com os templos pagãos, caracterizados como espaços para os deuses, e não para o povo, não deixam de ser regidas por uma mentalidade triunfalista do cristianismo. O historiador Eusébio diz que Cristo, o qual reina e triunfa depois da morte, merece uma “domus regia”. Desta maneira os cristãos vão ajuntando ao mistério pascal, que era fonte absoluta da Liturgia Cristã, o triunfo do próprio cristianismo sobre os pagãos.
Uma marca profunda da nova situação foi as insígnias dos bispos e presbíteros, concedidas pelo império aos titulares da Igreja, tais como:
Importância da sede episcopal: com o nome de cátedra, sede de magistrado ou “trono” como símbolo da dignidade. São concedidas, juntamente o privilégio do pálio, as sandálias, a dalmática e as saudações como o beijo, reverência, inclinação, ou aclamações públicas em procissões
Vestes de triunfo, vestis regia, coroa de ouro com gemas, etc.
Títulos: majestade, Dominus noster, Pius, Felix, Augustus, etc.
Na Liturgia observam-se mudanças tais como:
O domingo é reconhecido pelo Estado;
A Páscoa passa a ser a grande festa anual para todos;
A quaresma é celebrada inicialmente em função dos catecúmenos;
Nos séculos III e IV criam-se as festas da Epifania e Natal;
Incremento do Ano Litúrgico;
Formação das famílias litúrgicas.

Momento significativo para a Igreja a fase Constantiniana deixou um legado para a liturgia sendo, ainda nos dias atuais, cultivado na formação litúrgica da Igreja Católica. É importante conhecermos a história da nossa Igreja para compreendermos melhor a Missa.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Memórias aos falecidos



Popularmente conhecido como Dia de Finados a data é celebrada pela Igreja Católica desde o século II em memória aos falecidos onde os cristãos visitavam os túmulos dos mártires para lembrar os que morreram. Já no século V a Igreja dedicava um dia do ano para rezar pelos mortos. Assim no século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro, em virtude do dia 1 de novembro ser a Festa de Todos os Santos.
As comunidades católicas celebram fervorosamente a data com celebrações de Missas, ofertas de flores e velas quando um grande número de fieis se reúne para lembrar e rezar pelos seus entes queridos nas missas celebradas nas capelas e matrizes ou nos cemitérios. Todo um ritual é verificado neste dia: as famílias se juntam para zelar pelos túmulos, colocam flores, acendem velas e fazem orações pedindo a Deus pela eternidade dos falecidos junto ao Pai.
No Livro de Tobias 12, 12. O Senhor diz: “Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos [...], eu apresentava as tuas orações ao Senhor. Essa passagem bíblica é uma justificativa que fundamenta a fé cristã diante da oração pelos fieis defuntos.
Nos últimos anos, a Paróquia de São Sebastião preza pela celebração de duas missas no Dia de Finados: uma realizada da Capela de São Sebastião na Vila Gravatá no período da manhã, tendo em vista haver naquela localidade um cemitério que recebe durante todo o dia grande número de visitantes para fazer memórias aos mortos; E uma segunda missa celebrada no final da tarde no cemitério São Sebastião, localizado na sede do município, onde o padre, após a celebração, abençoa os túmulos e as pessoas fazem suas orações lembrando dos seus parentes e amigos que já partiram ao encontro do Pai.
Tido não somente como um ritual religioso, a celebração em memória dos fieis defuntos faz parte da cultura popular do nosso povo. A crença religiosa, os rituais estabelecidos, o avivamento das promessas cristãs, as lembranças em memória às pessoas falecidas, tudo isso é um gesto de manifestação da cultura popular do nosso povo. Essa manifestação é alimentada a cada dia, a cada ano pela religiosidade das pessoas que mais do que acreditar entregam seus caminhos a Deus pelos desígnios de sua Fé.
Aldaberon Vieira—PASCOM

domingo, 1 de novembro de 2015

POR QUE TODOS OS SANTOS?


São João Evangelista, no livro do Apocalipse narra a seguinte cena: "Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão". Neste trecho ele fala dos santos aos quais é dedicado a memória do dia 1º de novembro dedicado pela Igreja a Todos os Santos.

        Nesta festa a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e oficialmente canonizados, como São Sebastião, São Marcos, São Mateus, Santa Mônica, Santa Inês, etc. mas, de todos aqueles que estão nos céus, de todos aqueles que só Deus conhece a santidade.
A Igreja lembra nesse dia os homens e mulheres que já alcançaram a glória eterna.  São homens e mulheres que durante a vida serviram a Deus e foram obedientes aos ensinamentos de Jesus Cristo. São Santos diante de Deus, mesmo que seus nomes não estejam oficialmente nas listas canônicas.  
A Igreja do Oriente começou celebrar esta festa no século III e ocorria no dia 13 de maio. A celebração ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609 quando o Papa Bonifácio IV transformou o templo de Partenon, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a todos os Santos. 
Em 1475 o Papa Xisto IV fez a mudança Oficial do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para o dia primeiro de novembro. A solenidade de todos os Santos enche de sentido a homenagem aos finados, que ocorre no dia seguinte. Assim, a Igreja pode celebrar todas as pessoas que por suas ações em vida tornaram-se santas, como Padre Cícero do Juazeiro, Frei Damião de Bozzano, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Irmã Dorothy Stang, Padre Ibiapina, a menina Francisca, leia-se “A Cruz da Menina”. E tantos outros.



domingo, 11 de outubro de 2015

5 anos do Boletim Anunciai


Em outubro de 2010 surgiu o novo meio de comunicação e de evangelização da recém criada Paróquia da Diocese de Guarabira: O Boletim Informativo Anunciai. Depois do convite do Padre André e de Mazé Andrade, então coordenadora da PASCOM na Paróquia, Aldaberon Vieira, Socorro Marques, Ione Michele, Liliane Soares, Fafá Carvalho e Poliana Vieira integraram a equipe responsável por produzir e editar o Informativo.
Assim, neste mês dedicado as Missões na nossa Igreja, estamos celebrando cinco anos da missão “Anunciai”. São cinco anos, sessenta edições, diversos textos de formação, informação, fotos, relatos, testemunhos não só impressos, mas também de memórias. Tudo a serviço do Reino de Deus, que nos conduz a seguir e servir sempre através de todas as Pastorais, Grupos, Movimentos e Serviços. A PASCOM através do Boletim Informativo Anunciai agradece aos colaboradores, aos anunciantes e aos leitores que fazem com que a cada mês possamos levar o anúncio da Palavra através deste Informativo.
Fica aqui os agradecimentos da Equipe Anunciai e do Pe. André pelos cinco anos de Missão e Evangelização através da Comunicação.

Aldaberon Vieira do Nascimento
PASCOM



sábado, 10 de outubro de 2015

Formação litúrgica – parte 3


 Ingresso definitivo no mundo greco-latino
Com a destruição do templo e a dispersão dos judeus cessou a pressão interna a partir de Jerusalém, cuja visão do cristianismo era ainda bastante judaizante, certamente com muitas reservas a respeito da universalidade, da Igreja e da enculturação da Liturgia.
Com o ingresso definitivo da Igreja no mundo helenista, destaca-se o seguinte:
-A fixação de uma festa anual da Páscoa, como atesta no século II a Epistola Apostolorum, não na data precisa dos judeus (14 nisan), mas no domingo seguinte (a este respeito houve polêmica entre o Oriente e Ocidente);
-A Consagração do domingo, conforme Justino, como dia litúrgico, com o seguinte rito:
Reunião da comunidade;
Leituras do Antigo Testamento e do Novo Testamento;
Homilia;
Oração dos fiéis;
Eucaristia com Amém;
Distribuição do pão eucaristizado;
- O Batismo cristão acompanhado do “catecumenato”;
- O louvor de Deus nas horas litúrgicas, a partir do costume hebraico de fazê-lo três vezes ao dia (de manhã, ao meio dia e ao final da tarde);
- Início da passagem da língua litúrgica do grego para o latim, conforme este foi se tornando uma língua incompreensível para a maioria das pessoas. Pensa-se que teria sido o Papa Dâmaso I (366-384) a efetuar definitivamente esta passagem;
- Passagem do local de culto das casas particulares para as “casas comunitárias”, das quais o melhor exemplar é a Doura-Europos na Mesopotâmia, construída nos anos 200 e transformada em 232 em domus ecclesiae, descoberta recentemente.
Estas casas se multiplicam em Roma rapidamente. Ottato de Mileto fala de mais 40 delas no início do século III.
No entanto, este tipo de construção não depõe contra o acento inicial do “Templo Vivo”, como Igreja, em contraposição à igreja = templo de pedra, que os cristãos quiseram marcar no início das suas Liturgias, celebradas em casas particulares. Uma prova disto é o tipo de arte litúrgica com que ornam Doura-Europos (Adão e Eva, Davi e Golias, o paralítico, a samaritana, o Bom Pastor) e as catacumbas (o sacrifício de Isaac, Moisés e a água da rocha, Daniel na cova dos leões, Susana, a ressurreição de Lázaro, o paralítico, o cego, a mulher doente, a adoração dos magos, o batismo de Jesus, a multiplicação dos pães, etc). São imagens bíblicas, lidas tipologicamente na linha da História da Salvação.
Mostram, portanto, uma espiritualidade profundamente cristológica, cuja interpretação do AT em linha tipológica de Cristo como o anti-tipo, ou realização plena dos fatos do passado, vai estabelecendo o cristocentrismo litúrgico que o Vaticano II tenta com toda energia recuperar através da reforma litúrgica.





sábado, 3 de outubro de 2015

Missão é Servir


Eis o tema da Campanha Missionária 2015 escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM). A Campanha acontece em outubro em todas as dioceses do Brasil. A reflexão para o mês missionário dá seguimento à proposta da Campanha da Fraternidade deste ano “Fraternidade: Igreja e Sociedade. Eu Vim para Servir” (Mc 10,45).
Um chamado aos fieis cristãos, o lema da Campanha Missionária 2015: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44), está baseado na narrativa do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos, onde Cristo centraliza no serviço o perfil dos discípulos e missionários.
Servir quem precisa mais segundo Marcos (10,44) narra a situação vivida por dois discípulos de Jesus quando pedem um lugar na glória do Senhor, se preocupando consigo. Por sua vez, Jesus mostra que deve ser o contrário. Pois, aquele que quiser ser valorizado, seja aquele que mais serve, que não busque glória, mas projete o outro, porque no outro está Jesus Cristo”.
De acordo com o padre Camilo Pauletti, Diretor das Pontifícias Obras Missionárias, o serviço deste ponto de vista de Jesus, é estar preocupado com o seu próximo, aquele com os quais o próprio Cristo se identifica. “São aqueles referidos na narrativa de Mateus, onde o Senhor irá se apresentar. “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava doente e foste me visitar ...” (Cf. Mt 25,35). 
Essa é a missão: servir e servir quem precisa mais! E enquanto sociedade, está sempre aberto a dizer: Eu Vim para Servir! como diz o Papa Francisco: “Assim é uma Igreja em saída, que olha não só para si, mas vai além de si mesma”
Por Aldaberon Vieira, baseado em
acessados em 14 de setembro de 2015




domingo, 27 de setembro de 2015

Formação litúrgica – parte 2: Culto da Comunidade Apostólica


Dando continuidade a série de textos voltados para a formação litúrgica, vamos entender este mês um pouco sobre o “Culto da Comunidade Apostólica”:
Os cristãos continuaram a participar da oração litúrgica do Templo nos grandes momentos do dia (At 2, 46) (excluindo os sacrifícios) e, sobretudo, do ofício das orações e leituras nas Sinagogas. Por outro lado iniciaram uma vida litúrgica própria com formas novas:
O Batismo em nome de Jesus: At 10, 48; 19, 5;
A fração do pão: 1Cor 10, 16-17; Lc 24, 30.35; At 2, 42.46 ;20, 7.11;
As orações diversas: Ef 5, 18-20; Col 3,16-17; Ap 4, 8-11, 5,9-14; 11, 15-18; 19, 1-8;
A imposição das mãos para conferir o dom do Espírito Santo, junto com o poder de presidir a Comunidade;
A unção dos enfermos.
Um fato marcante para a Liturgia do Novo Testamento foi a destruição de templo no ano 70 com a diáspora dos judeus. O cristianismo se viu diante de uma situação nova, onde foi se desligando do contato direto com a Liturgia hebraica, para construir sua própria caminhada. Os sinais se fizeram sentir logo na estrutura  catecumenal do Batismo (séculos II e III), marcado por um processo que passava pela evangelização-fé-metanóia-Batismo.
A segunda grande expressão da nova fé foi a Eucaristia dominical, que passou a ser o lugar privilegiado de se celebrar o Cristo ressuscitado.
O lugar exato da Liturgia é a economia da salvação, centrado no Mistério Pascal de Jesus Cristo, pré-anunciado no Antigo Testamento, celebrado hoje e vivido definitivamente no céu, tendo como símbolo a Eucaristia dominical, desde as origens, concebida como Reunião (Assembleia) Dominical.


sábado, 12 de setembro de 2015

‎Igreja e Sociedade


Viver em sociedade significa compreender e obedecer as regras as quais cada cidadão é levado a obedecer. Para refletir mais um pouco sobre a Campanha da Fraternidade de 2015. Convide-se a buscar entender o que a Bíblia diz. Em Mateus 5:13-14 "Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte."
O que é viver em sociedade diante desta citação? Cada cidadão é chamado a conviver em grupo dando sabor a relação que cada ser desenvolve até de forma involuntária, pois o ser humano é um ser coletivo e não consegue viver sozinho.
“Jesus desafiou as normas da sociedade - Ele disse que a grandeza pertence aos que servem uns aos outros. A Bíblia diz em Mateus 23:11-12 "Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo. Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado."
Eis, pois o grande desafio de viver em sociedade na contemporaneidade em que as comunidades se encontram atualmente. Na sociedade onde o maior sobressai-se sempre sobre as classes menos favorecidas e que reluta constantemente em cumprir o que está escrito seja na Lei de Deus ou na Lei do Homem.” 
“Jesus avisou-nos que não sigamos a sociedade. A Bíblia diz em 1João 2:15-17". Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre."
É então, nesta certeza que a sociedade deve se guiar. Não há um mundo onde nenhuma forma de amor supere o amor de Deus.  A sociedade é um conjunto de pessoas que necessitam viver no amor ao próximo por que o que se vive aqui é passageiro como tudo que se ama na sociedade. O respeito ao próximo é primordial a vivência em sociedade. É tornando-se servo(a) que será feita a vontade de Deus.                                                

 PASCOM-LD

sábado, 5 de setembro de 2015

A Bíblia: Um livro singular



Estamos no nono mês do ano e a Igreja Católica Apostólica o dedica às Sagradas Escrituras estruturadas na Bíblia. “Um livro singular, inspirado por Deus e escrito por mais de 40 pessoas, dentre Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) num período de aproximadamente 1.500 anos.”
De origem grega, a palavra Bíblia significa "Biblos" e somente foi usado pelos cristãos a partir do ano 200 d.C.
Considerada uma obra Divina, 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, considerando os milhares de anos entre a escrita e nossos dias.
De acordo com algumas pesquisas, a Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Contudo, para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 d.C. a dividiu em capítulos. E a partir do ano de 1551 d.C. o Sr. Robert Stephanus fez uma subdivisão dos textos e agrupou-os em versículos.
São Jerónimo chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é divina por ser inspirada pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão, que são o Cristianismo, o Judaismo e o Islamismo.
Para o cristão tradicional, a Bíblia é a vontade de Deus escrita para a humanidade. O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" (2 Timóteo 3.16). E o apóstolo Pedro diz que “Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1.21).
O Antigo Testamento é composto de 46 livros, e o Novo Testamento, de 27 livros, dentre eles os quatro Evangelhos.
Para escrever a Bíblia foram utilizados três idiomas diferentes: o hebraico, o grego e o aramaico. Contudo, esta coleção de livros já foi traduzida em centenas de idiomas. Em português, os primeiros registros da tradução remontam ao final do século XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, sendo traduzida por João Ferreira de Almeida (1628-1691), que apesar de muitos não o saberem, não era pastor ou padre.
No Brasil, a primeira tradução realizada foi feita pelo bispo Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré. Era um Novo Testamento e foi publicada em São Luís, no Maranhão, em 1847, sendo impressa em Portugal em 1875.
O Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer e no Brasil a data começou a ser celebrada em 1850 no segundo domingo de dezembro. O Dia Nacional da Bíblia foi aprovado pelo Congresso Nacional sob a Lei Federal 10.335/2001.

Adaptado por Aldaberon Vieira, das páginas:
 www.rochaferida.com e


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

História da Liturgia - parte 1


Neste mês de agosto, período dedicado pela Santa Igreja Católica às vocações da Igreja, o Boletim Anunciai dá início a uma série de textos de Formação Litúrgica para deixar seus fieis leitores com um pouco mais de (in)formação sobre Liturgia. 
Liturgia vem do grego, gr. Liturgia ou ação pública, obra do povo. Nas tradições cristãs, a liturgia significa que o povo de Deus participa na “ação de Deus”. O cerne das celebrações litúrgicas é a Santa Eucaristia; a ela estão ordenadas as restantes, como a celebração dos outros sacramentos, a Liturgia das Horas, as devoções, as bênçãos e as procissões. (YouCat, p. 12)
1. No tempo de Cristo - Jesus veio de um povo que sabia rezar, herdeiro de uma Liturgia riquíssima com uma vida de oração bem ordenada, seja pública ou privada. O culto público se realizava no templo e na Sinagoga com características bem diferentes.
No templo se ofereciam sacrifícios;
Na sinagoga se cultuava a escuta da palavra.
A vida de oração privada caracterizava-se pelas diversas bênçãos no interior da família e, sobretudo pela oração individual, da qual o próprio Jesus nos deixou um rico exemplo, seja diante do público (Mt 11, 25-28; Lc 10, 21-21 ; Jo 11, 41-41); ou diante dos Apóstolos e discípulos (Mt 6, 9-13; Lc 11, 2-4 ; Jo 17,126), ou seja, em particular (Mt 14, 23; 26, 39-42; 27, 46; Mc 1, 35; 14, 36; 15, 34; Lc 5, 16; 6, 16; 9, 28; 22, 39-42).
Em relação à Liturgia sacrifical do Templo Jesus tinha muitas críticas, as quais confirmavam a posição dos profetas anteriores ao exílio: Am 2, 7s; 4, 4s; 5, 4s; 5, 21s; Is 1, 11s; 29, 13; Os 2, 13-15; 4, 11-19; 6, 6; 8, 5s; 10, 8; 13, 2; Mq 6, 6-8; Jr 6, 20; 7, 26; também nos profetas posteriores ao exílio: Is 58, 5-7; 66, 1-3; nos Sapienciais: Pv 15, 8; 21, 3.27; Eclo 4; nos Salmos: Sl 40, 7-8; 50, 8-15; 51, 18-19.
Por isso, Jesus propunha uma exigência de conversão-purificação da Liturgia hebraica para que ela pudesse se tornar um culto em Espírito e Verdade (Jo 4, 21-24), culto trinitário realizado em Cristo no Espírito. Este novo culto não seria mais determinado por um lugar (Santuário de Gazarim ou de Jerusalém), mas estaria diretamente ligado ao Espírito de Deus que faria do homem um templo orante em Cristo.
Quanto ao culto na Sinagoga, Jesus tinha uma frequência remarcada, como podemos ver em Mt 4, 23; 13, 54; 22, 39-45; Mc 1, 38-39; 3, 1; 6, 2; Lc 4, 16-44; 6, 6; 13, 10; Jo 6,59; 18,20. Ele sempre usava as Sinagogas para pregar a Palavra e fazer curas nos dias de sábado. Profetizando e deixando aqueles que os ouviam sem palavras para questioná-lo e ensinava-os os seus Mandamentos.


sábado, 8 de agosto de 2015

As Vocações


Tratado em particular, agosto é o Mês Vocacional. Época em que a Igreja Católica dedica-se à reflexão de suas vocações: sacerdotal, familiar e dos pais; à vida consagrada dos religiosos e das religiosas; do laicato na Igreja, ministérios leigos e catequistas.
No sentido epistemológico, a palavra “Vocação” significa ‘ato de chamar; escolha; predestinação; tendência ou inclinação; talento; queda; simpatia. Predileção; pendor’.
Assim, as diferentes vocações são lembradas neste mês como um ‘chamado’ de Deus Pai a evangelizar. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as pessoas eram chamadas a seguir seu Senhor, servindo em nome das Sagradas Escrituras. No Antigo Testamento prega(va)-se a vinda do Messias, aquele que viria para transformar a humanidade. O Prometido! E no Novo Testamento Jesus, o Messias ‘escolhe’ os seus e os envia em missão pelas suas vocações a usar os seus ‘talentos’ para evangelizar aos povos de diferentes culturas.
Uma das vocações mais fortes da Igreja é a sacerdotal. Seguidores enviados de Cristo. Daí, no dia 4 de agosto a celebração do dia desses homens que “deixam seus pais e suas mães” para seguir ao Cristo Vivo. A data foi escolhida em honra a São João Maria Vianney,.
Tidos como Pai, da origem da palavra em latim pater, -tris, pai, avô. O padre é o representante direto de Cristo na Igreja de hoje. Aquele que põe em prática o sentido mais amplo da palavra vocação: aquele que chamado faz sua escolha a seguindo como predestinação, se inclinando aos talentos dados por Deus, resistindo as quedas com simpatia pela sua predileção ao evangelho de Cristo Jesus. 
Um padre é aquele que preside a um sacrifício e o oferta juntamente com as orações a Deus, em nome dos fiéis. Como ministros católicos ordenados, são conhecidos como padres porque, pela celebração da Eucaristia, a sua oferta torna presente o sacrifício eterno de Cristo.                       
Os padres católicos e os bispos, que são "sumos sacerdotes", ao presidirem à Eucaristia, juntam cada oferta dos elementos eucarísticos em união com o sacrifício de Cristo.
Diante de suas vocações, nossas orações em honra aos sacerdotes que já guiaram os rebanhos de Cristo nesta Igreja de São Sebastião: Padres Epitácio, Eduardo, Cristiano, Mons. Nicodemos, Luiz Deodato, Romildo José, Vandilson Paulino e ao nosso Pároco Monsenhor José André, além daqueles que já passaram pregando o evangelho nesta paróquia.      
Aldaberon Vieira
PASCOM



domingo, 2 de agosto de 2015

Eis-me aqui, Senhor!


Neste mês a igreja celebra as vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da igreja.
Queremos de modo especial agradecer ao nosso querido pároco José André, que em um dia abençoado foi capaz de dizer SIM. Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor daquele que morreu por nós, o sacerdote maior: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por ele, como e onde ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!
Ser Padre é ser "Pai" de uma comunidade inteira. Padre José André, tê-lo em nossa paróquia é bênção de Deus e sinal de Sua presença viva entre nós. Queremos expressar nossa gratidão, carinho e afeto. Deus abençoe!
Paróquia de São Sebastião